08 agosto 2009

TRÁFICO DE PELE DE ANIMAIS NA CHINA



Antes de serem descascados vivos, os animais são puxados de suas gaiolas e jogados para a terra; os assassinos penduram-nos em hastes de metal ou batem-lhes em superfícies duras, causando os ossos quebrados e as convulsões mas a morte não é sempre imediata. Os animais prestam atenção enquanto os trabalhadores lhes retiram a pele.

Before they are skinned alive, animals are pulled from their cages and thrown to the ground; workers bludgeon them with metal rods or slam them on hard surfaces, causing broken bones and convulsions but not always immediate death. Animals watch helplessly as workers make their way down the row.

Undercover investigators from Swiss Animal Protection/EAST International recently toured fur farms in China's Hebei Province, and it quickly became clear why outsiders are banned from visiting. There are no regulations governing fur farms in China—farmers can house and slaughter animals however they see fit—meaning miserable lives and excruciating deaths. The investigators found horrors beyond their worst imaginings and concluded, "Conditions on Chinese fur farms make a mockery of the most elementary animal welfare standards. In their lives and their unspeakable deaths, these animals have been denied even the simplest acts of kindness."

On these farms, foxes, minks, rabbits, and other animals pace and shiver in outdoor wire cages, exposed to driving rain, freezing nights, and, at other times, scorching sun. Mother animals, who are driven crazy from rough handling and intense confinement and have nowhere to hide while giving birth, often kill their babies after delivering litters. Disease and injuries are widespread, and animals suffering from anxiety-induced psychosis chew on their own limbs and throw themselves repeatedly against the cage bars.

É URGENTE PARAR ESTA CHACINA!
É URGENTE PRENDER ESTES ASSASSINOS!
É URGENTE SALVAR OS ANIMAIS!

AVISO: O QUE ESTÁ NESTE VÍDEO É MUITO FORTE
SE NÃO FOR CAPAZ DE AGUENTAR
É MELHOR NÃO O VER!

É REVOLTANTE DEMAIS
PARA VER ATÉ AO FIM
!



Pledge to go fur-free at PETA.org.

MENSAGEM EM VIDEO

17 junho 2009

FRANGO A LA CARTE

O vídeo que vos mostro hoje deixou-me triste, não que seja novidade para mim nem para ninguém, mas por vezes "esquecemo-nos" e somos apanhados de surpresa com estas coisas.
Vale a pena ver, vale sempre a pena ver algo que nos lembra que existem sempre seres humanos em piores condições que nós.

31 maio 2009

MALÁRIA

Um mosquito surge de noite e coloca-se sobre uma superfície de pele deixada a descoberto. Depois, mergulha as suas componentes bocais em forma de agulha na pele. É um Anopheles fêmea, o único mosquito portador do parasita da malária humana. Porquê fêmea? Porque os machos não têm qualquer interesse em sangue. Já as fêmeas precisam da hemoglobina rica em ferro para alimentar os seus ovos.

Atravessando a epiderme, perfura de seguida uma fina camada de gordura e, por fim, entra na rede sanguínea. Nessa fase, começa então a sugar. Para impedir o sangue de coagular, o mosquito reveste a zona picada com um borrifo de saliva, transportando com esta os parasitas para o organismo. São os parasitas unicelulares da malária, conhecidos por plasmódios. Apesar de entrarem, numa picada de mosquito, cerca de duas ou três dezenas destes, bastaria um único para matar um ser humano.

Após a sua inserção no organismo, são conduzidos pelo sistema circulatório até ao fígado, onde se instalam. Aí introduzem-se nas células hepáticas e começam a reproduzir-se. As células explodem. No espaço de 30 segundos, contudo, os parasitas voltam a alojar-se em novas células. E o ciclo continua.

Quando o organismo, entretanto, se apercebe, acciona o sistema imunitário: a temperatura eleva-se, com o sentido de derreter os invasores, o que raramente resulta. Estes conseguem inclusivamente controlar as células sanguíneas para os ajudarem a sobreviver. Em alguns casos, as células infectadas desenvolvem à superfície saliências parecidas com velcro e, ao passarem pelos capilares do cérebro, agarram-se firmemente às paredes, impedindo a circulação sanguínea no cérebro.


A infecção transformou-se em malária cerebral, a manifestação mais temida da doença. É nesse momento que o organismo começa a soçobrar: os parasitas destruíram tantos eritrócitos portadores de oxigénio que os restantes deixam de ser suficientes para garantir o desempenho das funções vitais. Os pulmões esforçam-se desesperadamente por respirar e o coração tenta a custo bater. A acidez do sangue eleva-se. As células do cérebro morrem.


A pessoa agita-se, sofre convulsões e, por fim, entra em coma. A malária ataca mais de 100 países e cerca de metade da população mundial. De entre os 500 milhões de infectados este ano, pelo menos um milhão perderá a vida. Grande parte com idade inferior a 5 anos. A maioria vive em África.

Enquanto se procedem a métodos dos mais tradicionais (ervas chinesas, redes mosquiteiras), investigadores procuram o Santo Graal desta busca: a vacina que permita travar definitivamente a doença.
Stephen Hoffman é o fundador da única empresa dedicada exclusivamente à descoberta de uma vacina contra a malária. A empresa chama-se Sanaria, que significa “bons ares”, o oposto de malária. Trabalhando já há 14 anos no assunto, chegou já a estar extremamente confiante da descoberta para breve da dita vacina. Isto em 1984, ano em que o próprio se fez picar por um mosquito infectado para provar, diante de uma conferência médica, a eficácia deste tratamento. Na manhã seguinte à chegada, já sentia tremuras e febre. Descobriu que sofria de malária. Hoje, volvidos 20 anos, ainda não desistiu.

O grandioso objectivo de Hoffman é imunizar a totalidade dos 25 milhões de bebés que todos os anos nascem na África subsaariana. Ele acredita que pelo menos 90% destes bebés que todos os anos nascem serão imunes à malária. Se assim for, será a primeira geração de africanos que não padecerá da doença.


Artigo resumido de:
National Geographic, Julho 2007

03 março 2009

SEGURANÇA ESPANCADO EM ASSALTO

A tarde de sábado (28 Fevereiro) seguia calma no supermercado Modelo Bonjour, em Monte Abraão, Queluz, até à chegada de um grupo de oito rapazes, que foram apanhados em flagrante a roubar nas prateleiras do estabelecimento. O segurança que estava no local apercebeu-se da actuação do gang e sozinho fez-lhes frente. Foi aí que começaram as agressões, que segundo o relato de uma testemunha levaram a que vários cestos de compras ‘voassem’ no interior e fora do estabelecimento comercial.

Ao verem os desacatos, os funcionários ainda tentaram impedir que os assaltantes saíssem do local antes da chegada da polícia. Mas não satisfeitos, três dos rapazes pegaram em pedras e ainda destruíram, por completo, as portas do supermercado. Resultado: o segurança acabou por ficar com vários hematomas, uma vez que foi atingido por uma das pedras arremessadas e ainda por vários pontapés desferidos pelo gang. No final, o grupo pôs-se em fuga.


Fonte: Correio da Manhã

A.N.V.

02 março 2009

RAPARIGA DE 12 ANOS...FALA DO ABORTO



Este vídeo está a causar polémica do outro lado do Atlântico. Lia, uma rapariga de 12 anos, quis participar num concurso na sua escola e para tal tinha de escolher um tema de discussão. Decidiu falar sobre a defesa da vida. Foi aconselhada pela professora a escolher outro tema, mas manteve-se firme e disse que ou falava sobre aquele, ou não participaria. Por fim, deixaram-na participar e defendeu tão bem a sua causa que mesmo aqueles que estavam contra não conseguiram descredibilizá-la. A própria mãe dela ficou surpreendida com esta escolha e também tentou dissuadi-la, apesar de depois lhe ter dado o seu apoio. Inicialmente, o júri do concurso pensou desqualificá-la, mas acabou por ter de lhe dar a nota máxima.

Fonte: Pela vida

24 fevereiro 2009

FAZ-NOS PENSAR MAIS NA VIDA...

A jovem da foto chama-se Katie Kirkpatrick, de 21 anos.
Ao lado dela está o noivo, Nick, de 23.
A foto foi tirada pouco antes da cerimónia de casamento dos dois,
realizada em 11 de Janeiro de 2005 nos Estados Unidos.
Katie tem cancro em estado terminal
e passa horas por dia a receber medicação.
Na foto Nick aguarda o término de mais uma destas sessões.

Apesar de sentir muita dor,
de vários órgãos estarem a definhar
e ter que recorrer à morfina,
Katie levou por diante o casamento
e fez questão de cuidar do máximo de detalhes.
O vestido teve que ser ajustado várias vezes,
pois Katie perde peso todos os dias devido ao cancro.


Um acessório inusitado na festa
foi a garrafa de oxigénio usada por Katie.
Ele acompanhou a noiva em toda a cerimónia e na festa também.
O outro casal da foto são os pais de Nick,
emocionados com o casamento do filho
com a mulher que namorou desde a adolescência.


Katie, sentada numa cadeira de rodas e com o tubo de oxigénio,
ouve o marido e os amigos cantarem para ela


No meio da festa Katie tira um tempo para descansar.
A dor a impede-a de ficar de pé por muito tempo


Katie morreu 5 dias após o casamento. Esta história corre pela internet e as fotos venceram um concurso americano de jornalismo. Ver uma menina tão debilitada vestida de noiva e com um sorriso nos lábios faz-nos pensar se a vida é mesmo tão complicada...

10 fevereiro 2009

UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

No final do mês de Janeiro pedi ao meu irmão que me procurasse um local onde colocar a minha Playstation Portátil (PSP) a reparar. Ela estava com um problema numa peça que estava solta onde encaixa a bateria. Possivelmente bastaria soldar a peça, porque quando estava a jogar, fazia mau contacto e por vezes o jogo ia abaixo.

O meu irmão descobriu perto de minha casa, a loja TECZEN, LDA na Rua Bernardo Francisco da Costa Nº. 76 A em Almada, dizem eles serem entendidos em reparar material da Playstation, inclusivé repararem muitas PSP.
Foi então lá deixadas para que me dissessem quanto custaria, supondo ser coisa pouco e rápida. Passado uns dias foi pedido para que lá fossemos entregar o carregador, o que eu estranhei, porque o que não falta na loja são carregadores para PSP.
Uns dias mais tarde, foi-nos dito que o arranjo seria 90 € porque a placa principal estava partida a meio e teria de ser toda substituída. Por esse preço achei melhor comprar uma nova.
Pedi ao meu irmão para a ir buscar, foi então que pediram 15 € por intervenção de reparação (orçamento). Ok, pensei. Pagámos os 15 € e pedimos a factura.

Cheguei a casa, guardei a Playstation numa gaveta, mas 2 dias depois resolvi ligá-la para ver como estava. Qual o meu espanto quando vejo que os botões superiores transparentes não mexiam, faltava um parafuso na lateral onde estava "escavacada" podendo perceber-se que estiveram a tentar abri-la com uma chave de fendas à força e o visor estava com os cristais líquidos rachado. Pode perceber-se claramente que ao tentarem forçar com a chave de fendas, estalaram o visor partindo-o. Daí a reparação ser tão cara!

Decidi então ir à loja reclamar, como esperava, tentaram fugir à responsabilidade dizendo que não foram eles que partiram o visor, e que possivelmente teria sido o meu irmão que a teria deixado cair. Pediram-me provas em como a playstation portátil não estava partida quando a entreguei para reparação, ao que eu perguntei se seria normal ter de tirar uma foto ao equipamento na altura de entrega para reparar!
Disseram-me que o técnico (presumível marido da senhora que está na loja) é um grande profissional e que já arranjou muitas playstations. Não digo que não tenha arranjado várias, mas teve azar, fez burrada e só tem é de admitir que o fez. Afinal de contas eu pago 15 € para me estragarem a PSP?

Visto não haver acordo, pedi o livro de reclamações. Foi-me dito que não me disponibilizavam, porque o livro não era para esses efeitos!!!! (então é para que efeitos???)
Liguei para a policia e chamei-os à loja.
Ela ficou nervosa....

A policia chegou e ordenou que ela me entregasse o livro de reclamações, ao que ela respondeu que não tinha dito que não o disponibilizava, apenas estava à espera do técnico para conversar comigo e só depois o daria. A policia voltou a dizer que ela teria de o entregar imediatamente que o cliente o pedisse.

O cómico da situação veio então, ela não sabia do livro de reclamações, ligou para o técnico (suposto marido), procurou na loja toda, disse que não percebia nada disso..até que meia hora depois o encontrou.
Foi feita a participação à policia, foi feita a reclamação no livro, será feita uma reclamação na ASAE (fiscalização) e onde mais for preciso!

Já agora e por curiosidade, na factura do orçamento vem lá escrito em como a loja tem página na internet. Ora experimentem lá o endereço: www.teczen.pt

O Livro de Reclamações é obrigatório para todos os prestadores de bens ou serviços, de carácter fixo ou permanente e que tenham contacto com o público. Empresas de construção, farmácias ou cabeleireiros são agora obrigados a apresentar o Livro de Reclamações, quando solicitado.

As multas podem variar entre os 250 e os 30 mil euros e os estabelecimentos correm o risco de fechar as instalações por dois anos, em caso de incumprimento.

O decreto-lei, que foi publicado em Diário da República no mês de Novembro, acrescentou novos serviços à lista dos estabelecimentos que têm de disponibilizar o livro de reclamações, uma lista que é enunciativa.

As casas de reparação de bens pessoais e domésticos, os notários privados, as empresas de construção e promoção imobiliária, centros de estudos ou de explicações, farmácias, cabeleireiros e parques de estacionamento são alguns dos novos estabelecimentos com livro de reclamações.

O alargamento da aplicação do Livro de Reclamações é explicado pelo sucesso que alcançou junto dos consumidores. A Direcção-Geral do Consumidor registou mais de 47 mil queixas no primeiro semestre de 2007. A maioria foi encaminhada para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

Criado a 15 de Setembro de 2005, o Livro de Reclamações era aplicado apenas em serviços e organismos de administração pública com atendimento ao público, nos estabelecimentos de restauração e bebidas, empreendimentos turísticos, termais e unidades de saúde privada.

25 setembro 2008

CANCRO


" 22 mil pessoas morrem por dia em todo o mundo devido a esta doença "


O QUE É O CANCRO

O cancro, nome comum de neoplasia maligna, e também conhecido pelo nome de tumor maligno, é um conjunto heterogéneo e multifactorial de doenças que têm em comum o facto de apresentarem sempre o crescimento de um tecido neoformado (determinado grupo de células do corpo divide-se de forma descontrolada, invadindo os tecidos adjacentes e/ou distantes). Simplificando, a palavra cancro é uma designação que engloba o vasto conjunto de doenças que são os tumores malignos. Estes são muito variados, existindo, para cada tipo, causas, evolução e tratamentos diferentes. No entanto, todos possuem uma característica comum: o crescimento e divisão descontrolada das células.

TODOS OS TUMORES SÃO CANCROS?

Não. Nem todos os tumores são cancros. Existem tumores benignos e tumores malignos.

Os tumores benignos não são cancro pois não se espalham por metástases (significa que as células não se desprendem do tumor original, não penetram na circulação sanguínea ou no sistema linfático e não são transportadas para outras zonas do organismo), nem invadem os tecidos adjacentes. Encontram-se frequentemente envolvidos por uma cápsula que os impede de se espalharem. Desta forma, raramente põe em risco a vida dos portadores. Regra geral, podem ser removidos e, muitas vezes, regridem. Normalmente, não se transformam em neoplasias malignas, embora seja possível observar numerosas excepções. Contudo, em raras situações, este tipo de tumores pode revelar-se fatal, por exemplo, no caso de o seu crescimento local comprimir mecanicamente uma artéria, uma veia, ou um nervo importante.

Os tumores malignos são cancros. São mais graves que os benignos e podem colocar em risco a vida do paciente. É possível removê-los, embora possam voltar a crescer. Criam disfusões (nos órgãos invadidos) e reacções imunitárias que levam à insuficiência ou má função de órgãos vitais. Nem todos os cancros são invasivos. Certos tumores, apenas são considerados malignos devido às consequências nefastas que advêm, quer da produção de determinadas hormonas, quer da compressão de órgãos, como resultado das limitações do seu crescimento.
O nome dado à maioria dos cancros provém do tumor inicial. Por exemplo, o cancro do pulmão tem início no pulmão e o cancro da mama tem início na mama. O linfoma é um cancro que tem início no sistema linfático e a leucemia tem início nas células brancas do sangue (leucócitos). As células cancerígenas podem "viajar" para outros órgãos, através do sistema linfático ou da corrente sanguínea. Quando o cancro metastiza, o novo tumor tem o mesmo tipo de células anormais do tumor primário. Por exemplo, se o cancro da mama metastizar para os ossos, as células cancerígenas nos ossos serão células de cancro da mama; neste caso, estamos perante um cancro da mama metastizado, e não um tumor ósseo, devendo ser tratado como cancro da mama.

20 setembro 2008

TOGETHER


Together - Bob Sinclair feat Steve Edwards -

Um dia seremos todos um só,
juntos faremos deste mundo
um mundo melhor para todos!

28 agosto 2008

MARTIN LUTHER KING - I HAVE A DREAM


Martin Luther King Jr. morreu em 1968 mas o seu espírito mantém-se mais vivo do que nunca. 45 anos depois do discurso «I have a Dream», será que o seu sonho americano vai finalmente ser realizado com o «Yes, we can» de Barack Obama?

Martin Luther King Jr. nasceu a 15 de Janeiro de 1929, em Atlanta, Geórgia. Foi pastor baptista mas também o líder da integração de milhares de negros, principalmente mulheres, que ainda viviam oprimidos na sociedade norte-americana.

Em 1955, depois de uma mulher negra, de nome Rosa Parks, ter sido presa por se recusar a ceder o lugar a um homem branco, Martin Luther King organizou um boicote de 381 dias ao sistema de autocarros de Montgomery, no Alabama.

Sentada num banco do autocarro, um homem branco exigiu que Rosa Parks se levantasse para lhe dar o lugar. A mulher recusou apesar das regras vigentes que obrigavam os negros a ceder os seus lugares aos brancos, fruto das leis de segregação que impunham a separação de raças nos autocarros, restaurantes e lugares públicos no Sul dos EUA. Durante o boicote, que serviu para protestar contra a segregação racial em vigor no sistema de transportes, Martin Luther King sofreu ameaças, foi preso e viu a sua casa ser atacada.

O discurso de 1963, I Have a Dream, ainda ecoa na mente de todos os americanos. Em frente ao Memorial Lincoln, em Washington, durante a marcha pelo emprego e pela liberdade, abriu o seu coração e revelou a 200 mil pessoas o seu sonho: um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

«Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a rectidão como um rio caudaloso.» MLK

Martin Luther King Jr. foi um dos maiores oradores da história. Mostrava-se totalmente contra a guerra do Vietname, defendia que todos nasciam iguais e acreditava numa nação que não julgasse os homens pela cor de sua pele mas sim pelo seu carácter.

O Pastor Baptista organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A sua luta começou a ter resultados entre 1960 e 1965 quando foi aprovada a legislação que acabava com a segregação social e dava o direito de voto aos afro-americanos, nomeadamente com a aprovação da Lei de Direitos Civis em 1964, e da Lei de Direitos Eleitorais em 1965.

«As pessoas oprimidas não podem permanecer oprimidas para sempre.» MLK

Aos 35 anos tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz pela sua capacidade de liderança pela não violência e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.

Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional em sua homenagem. É celebrado, todos os anos, na terceira segunda-feira do mês de Janeiro, data próxima do seu aniversário, e é um dos três feriados nacionais dos Estados Unidos em homenagem a uma pessoa.

Martin Luther Kig Jr. foi assassinado por um atirador furtivo na varando do Motel Lorraine, em Memphis, no Tenesse. A 4 de Abril de 1968 desaparecia um dos maiores oradores da história.





Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand today, signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of captivity.

But one hundred years later, the Negro still is not free. One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languished in the corners of American society and finds himself in exile in his own land. So we have come here today to dramatize an shameful condition.

In a sense we’ve come to our nation’s Capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir.

This note was a promise that all men, yes, black men as well as white men, would be guaranteed the unalienable rights of life, liberty, and the pursuit of happiness.

It is obvious today that America has defaulted on this promissory note insofar as her citizens of color are concerned. Instead of honoring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check; a check which has come back marked “insufficient funds.”

But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation. So we have come to cash this check- a check that will give us upon demand the riches of freedom and the security of justice.

We have also come to this hallowed spot to remind America of the fierce urgency of now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism.

Now is the time to make real the promises of democracy. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to lift our nation from the quicksands of racial injustice to the solid rock of brotherhood. Now is the time to make justice a reality for all of God’s children.

It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment. This sweltering summer of the Negro’s legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end, but a beginning. Those who hope that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. There will be neither rest nor tranquility in America until the Negro is granted his citizenship rights. The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges.

But there is something that I must say to my people who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice. In the process of gaining our rightful place we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred. We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force.

The marvelous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to a distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny. And they have come to realize that their freedom is inextricably bound to our freedom. We cannot walk alone.

And as we walk, we must make the pledge that we shall march ahead. We cannot turn back. There are those who are asking the devotees of civil rights, “When will you be satisfied?”

We can never be satisfied as long as the Negro is the victim of the unspeakable horrors of police brutality.

We can never be satisfied as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities.

We cannot be satisfied as long as the Negro’s basic mobility is from a smaller ghetto to a larger one.

We can never be satisfied as long as our chlidren are stripped of their selfhood and robbed of their dignity by signs stating “for whites only.”

We cannot be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote.

No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until justice rolls down like waters and righteousness like a mighty stream.

I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow jail cells. Some of you have come from areas where your quest for freedom left you battered by the storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive.

Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to South Carolina, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed. Let us not wallow in the valley of despair.

I say to you today, my friends, so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.

I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: “We hold these truths to be self-evident; that all men are created equal.”

I have a dream that one day on the red hills of Georgia the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.

I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.

I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.

I have a dream today.

I have a dream that one day down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of interposition and nullification, that one day right down in Alabama little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.

I have a dream today.

I have a dream that one day every valley shall be exhalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together.

This is our hope. This is the faith that I will go back to the South with. With this faith we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood.

With this faith we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.

This will be the day when all of God’s children will be able to sing with new meaning, “My country ’tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing. Land where my fathers died, land of the Pilgrims’ pride, from every mountainside, let freedom ring.”

And if America is to be a great nation, this must become true. So let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire. Let freedom ring from the mighty mountains of New York. Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania.

Let freedom ring from the snow-capped Rockies of Colorado. Let freedom ring from the curvaceous slopes of California. But not only that; let freedom ring from the Stone Mountain of Georgia. Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee.

Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi. From every mountainside, let freedom ring.

And when this happens, and when we allow freedom ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God’s children, black men and white men, Jews and gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual, “Free at last! Free at last! Thank God Almighty, we are free at last!”

22 agosto 2008

MAIS DO MESMO...

A criminalidade violenta que assola o país teve ontem mais seis casos conhecidos. E já marca o subconsciente dos portugueses. Exemplo disso mesmo foi o assalto "fantasma" a uma carrinha de valores no centro do Porto.

O alerta para a PSP chegou à hora do almoço, por volta das 12.30 horas. Uma pessoa dava conta de que um veículo "suspeito", de matrícula estrangeira, estaria a seguir uma carrinha de valores da Esegur, que entretanto estacionou junto ao supermercado Pingo Doce, na Praça da República, no Porto, para ali proceder à recolha de dinheiro.
Com o inédito ataque a uma viatura da Prosegur em Aljustrel (em que foram usados explosivos) ainda na memória, a Polícia não facilitou. Em poucos minutos, a praça ficou tomada por vários carros-patrulha e elementos das forças de intervenção. "Havia agentes com coletes e armados de "shotguns" (caçadeiras). Via-se que levaram bem a sério a denúncia", contou um comerciante.
Mas no local já não se encontrava qualquer viatura suspeita nem havia sinais de eventuais assaltantes. Os próprios tripulantes da carrinha da Esegur "não se aperceberam de nada", ou seja, de que poderiam correr risco de assalto, adiantou uma testemunha. Azar tiveram os condutores de dois carros que passavam na praça, e que, com a confusão, se envolveram em pequenas colisões. Passada a agitação, a viatura de transporte de valores seguiu destino, mas agora sob escolta da PSP, como "medida cautelar", segundo fonte policial.

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Bem a sério, quatro indivíduos armados e encapuzados assaltaram e sequestraram, ontem à tarde, o condutor de uma carrinha de distribuição de tabaco, junto ao café Falésia, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia.
Tudo aconteceu depois do condutor ter retirado o dinheiro da máquina de tabaco, que estava no interior do café, e ter-se dirigido à carrinha para ir buscar mais cigarros. Foi nessa altura que os assaltantes bloquearam a entrada do café com o automóvel em que se faziam transportar.
Segundo o proprietário do café Falésia, os assaltantes só ameaçaram duas pessoas, para além do condutor da carrinha de distribuição: "Ameaçaram um senhor que estava sentado na esplanada e uma senhora que estava na paragem (do outro lado da rua) e que tinha um telemóvel e uma máquina fotográfica na mão".
Em seguida, o grupo terá obrigado o distribuidor de tabaco a entrar na carrinha. "Mete-te dentro da carrinha já, ou eu lixo-te, que eles já me estão a conhecer!", terão dito, levando depois a vítima até um local a 200 metros do café, onde lhe roubaram mercadoria num valor ainda não apurado, pondo-se em fuga no mesmo automóvel em que chegaram. Segundo se apurou, os assaltantes "deixaram" o proprietário do estabelecimento accionar o alarme que imediatamente alerta as autoridades.

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Um grupo de encapuzados tentou assaltar, ontem de manhã, a ourivesaria Neves, em Vilar do Pinheiro, Vila do Conde, efectuando vários disparos de caçadeira contra as montras, mas o proprietário conseguiu impedir a investida, accionando as grades de protecção.
Na altura, cerca das 11.45 horas, encontravam-se na ourivesaria Paulino Neves (dono do estabelecimentos), Carlos Neves (filho) e e o neto, de 10 anos, que já tinha assistido a um assalto à mesma ourivesaria há três anos e que ficou em pânico. "Quando dei conta de que estavam a querer entrar e começaram a dar tiros, accionei logo a grade para que descesse", explicou Carlos Neves.
Carla Cruz, moradora, testemunhou a tentativa de assalto. "Fui à janela e vi dois indivíduos encapuzados dentro de um carro escuro, junto aos ecopontos, e outros dois a darem tiros contra a ourivesaria.
Quando fui à porta para pedir ajuda passaram os quatro em alta velocidade". Os assaltante acabaram por desistir e puseram-se em fuga num Nissan Primera preto.

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Três homens assaltaram, ontem de manhã, a serralharia "Profilógico", na Rua de Angeiras, Lavra, Matosinhos, roubando 300 euros em dinheiro. O assalto ocorreu por volta das 10.30 horas, quando dois dos assaltantes entraram no estabelecimento fazendo-se passar por clientes.
Segundo um funcionário, que não estava na serralharia na altura do assalto, um dos indivíduos terá ficado perto da porta, enquanto o outro pedia "um orçamento para umas portas". No momento em que o colega de serviço se preparava para fornecer o contacto do proprietário, o indivíduo apontou-lhe uma arma de fogo, exigindo o dinheiro em caixa. "Apanharam o dinheiro e não quiseram saber de mais nada", contou o funcionário.
Após o assalto, os dois homens puseram-se em fuga, num Fiat Uno preto, sem chapa de matrícula, onde estaria o terceiro elemento à espera, tomando a direcção da A28.

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Pela segunda vez em menos de dois meses, a Farmácia Nova de Jugueiros, em Felgueiras, foi assaltada à mão armada. Desta vez, com tiros. O assalto aconteceu anteontem, por volta das 19 horas. Dois encapuzados entraram de rompante no estabelecimento e dispararam logo um tiro contra o tecto. De seguida, deslocaram-se até à caixa e obrigaram a funcionária a dar-lhes o dinheiro todo. No entanto, deram conta da presença de dois clientes, que já se encontravam na farmácia. Os assaltantes ter-se-ão intimidado e dispararam um segundo tiro, sem causar feridos.
"Eu estava com dois clientes, quando eles entraram e dispararam logo um tiro. Quanto ao dinheiro, só posso dizer de que foi uma pequena importância. Eles fugiram a correr, mas não posso precisar se havia outro no carro, à espera", contou a funcionária.

21 agosto 2008