25 setembro 2008

CANCRO


" 22 mil pessoas morrem por dia em todo o mundo devido a esta doença "


O QUE É O CANCRO

O cancro, nome comum de neoplasia maligna, e também conhecido pelo nome de tumor maligno, é um conjunto heterogéneo e multifactorial de doenças que têm em comum o facto de apresentarem sempre o crescimento de um tecido neoformado (determinado grupo de células do corpo divide-se de forma descontrolada, invadindo os tecidos adjacentes e/ou distantes). Simplificando, a palavra cancro é uma designação que engloba o vasto conjunto de doenças que são os tumores malignos. Estes são muito variados, existindo, para cada tipo, causas, evolução e tratamentos diferentes. No entanto, todos possuem uma característica comum: o crescimento e divisão descontrolada das células.

TODOS OS TUMORES SÃO CANCROS?

Não. Nem todos os tumores são cancros. Existem tumores benignos e tumores malignos.

Os tumores benignos não são cancro pois não se espalham por metástases (significa que as células não se desprendem do tumor original, não penetram na circulação sanguínea ou no sistema linfático e não são transportadas para outras zonas do organismo), nem invadem os tecidos adjacentes. Encontram-se frequentemente envolvidos por uma cápsula que os impede de se espalharem. Desta forma, raramente põe em risco a vida dos portadores. Regra geral, podem ser removidos e, muitas vezes, regridem. Normalmente, não se transformam em neoplasias malignas, embora seja possível observar numerosas excepções. Contudo, em raras situações, este tipo de tumores pode revelar-se fatal, por exemplo, no caso de o seu crescimento local comprimir mecanicamente uma artéria, uma veia, ou um nervo importante.

Os tumores malignos são cancros. São mais graves que os benignos e podem colocar em risco a vida do paciente. É possível removê-los, embora possam voltar a crescer. Criam disfusões (nos órgãos invadidos) e reacções imunitárias que levam à insuficiência ou má função de órgãos vitais. Nem todos os cancros são invasivos. Certos tumores, apenas são considerados malignos devido às consequências nefastas que advêm, quer da produção de determinadas hormonas, quer da compressão de órgãos, como resultado das limitações do seu crescimento.
O nome dado à maioria dos cancros provém do tumor inicial. Por exemplo, o cancro do pulmão tem início no pulmão e o cancro da mama tem início na mama. O linfoma é um cancro que tem início no sistema linfático e a leucemia tem início nas células brancas do sangue (leucócitos). As células cancerígenas podem "viajar" para outros órgãos, através do sistema linfático ou da corrente sanguínea. Quando o cancro metastiza, o novo tumor tem o mesmo tipo de células anormais do tumor primário. Por exemplo, se o cancro da mama metastizar para os ossos, as células cancerígenas nos ossos serão células de cancro da mama; neste caso, estamos perante um cancro da mama metastizado, e não um tumor ósseo, devendo ser tratado como cancro da mama.

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